As crenças limitantes são como botões de “liga/desliga” de possibilidades. Se você acredita que pode, você está certo, liga o botão “ON”, treina, repete e desenvolve determinada meta, por exemplo, com a ação. Se você acredita que não pode, você também está certo, então desliga o botão de possibilidades(“OFF”), não tenta fazer nada e, como consequência disso, não desenvolve essa mesma meta. Essas crenças nos impedem de acreditar em nossa própria capacidade, acreditar que vamos conseguir uma meta/objetivo ou sonho, pois foram internalizadas na nossa formação de personalidade através de um cena traumática, por repetições cotidianas e muitas vezes são passadas inconscientemente pelas pessoas que nos criaram ou por outras gerações.
As crenças limitantes podem estar relacionadas à diversas áreas da nossa vida, como por exemplo sobre a maneira que nos vemos, nossa autoimagem/ identidade, como por exemplo, “Você é uma pessoa muito desastrada!” ou “Nunca vai ser alguém na vida, não sabe fazer nada direito”, sobre a relação com dinheiro, sobre relacionamentos, sobre nossas capacidades, entre muitas outras. Por isso, te apresentamos 3 dicas para lidar com crenças limitantes:
1. Perceba situações que você gostaria de viver e tem dificuldades.
Pense numa meta que gostaria de alcançar e por algum motivo não consegue. É bem provável que exista aí uma crença limitante esteja te impedindo de viver o que você gostaria. É muito importante que tomemos consciência das crenças que nos limitam. Esse é o primeiro passo para que possamos quebrar o padrão e modificá-las.
2. Escreva num papel as ideias que você tem sobre essa meta.
Da forma que vier à cabeça, escreva tudo que você acredita sobre essa meta. Frases, ideias, pensamentos. Livremente, sem pensar muito. Esse passo pode te ajudar a perceber crenças que até então estavam inconscientes e você apenas repetia e repetia sem parar para si mesmo.
3. Observe e reflita de que forma essa crença tem influenciado negativamente na sua meta ou sonho.
O “como” isso te afeta é essencial para mudança. Outro “como” importante é o como você formula sua meta, isso faz toda a diferença. Tomando como exemplo uma pessoa que gostaria de parar de fumar, vamos esquematizar:
No passo 1, ela definiu a meta: parar de fumar. No passo 2, ela anotou as seguintes ideias: Quero parar de fumar, pois faz mal à saúde. A primeira coisa que deve-se repensar é a formulação dessa meta que, de acordo com as condições de boa formulação de objetivos, deve ser feita no positivo. Ao desejar parar de fumar, ela se dirige ao problema e não à meta, que é ter mais saúde. Como você se refere e pensa sobre a meta também está relacionado a como você se relaciona com você mesmo. Esses pensamentos levam à determinadas emoções e elas determinam o seu comportamento.
Algumas crenças são mais superficiais, outras mais profundas. Principalmente para as mais profundas é fundamental que você procure um profissional que te auxilie na desidentificação dessas crenças e na ressignificação delas. Todos nós temos uma “mala de crenças limitantes ” que precisamos ir deixando de carregar aos poucos, cada vez mais. E tornar consciente essas crenças é o primeiro passo para novas crenças ampliadoras.
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